IA não precisa mais de tela
agora ela está no seu campo de visão

Nessa semana aconteceu o Meta Connect 2025, evento em que a Meta mostrou os Meta Ray-Ban Display: os primeiros óculos inteligentes com display de alta resolução. Não é uma tela grudada no vidro – é projeção direta no seu olho com 42 pixels por degree (mais nítido que headsets VR de US$ 3.000).
O display entrega 5.000 nits de brilho (você vê perfeitamente no sol) e fica invisível quando não está sendo usado. E o melhor: ninguém consegue ver o que você está vendo.
Quanto custa? 799 dólares, disponível a partir de 30 de setembro.
E é muito pesado? Pesa um pouco mais que um óculos normal, 69 gramas (enquanto um óculos comum pesa em média 45 gramas).
Por que isso importa: Seu celular pode deixar de ser o centro da sua vida digital. Mensagens, navegação e informações vão aparecer diretamente no seu campo de visão. Mais celular no bolso e mais informação nos seus olhos.
É nisso que a Meta está apostando.
Legal, mas o que mudou de fato?
Pensa em um Ray-Ban que tem IA sempre ligada – e isso muda seu dia inteiro
Os novos óculos da Meta trazem IA rodando o tempo todo, não apenas quando você pede. Bateria dobrou, vídeo agora é 3K, e o recurso Conversation Focus amplifica a voz da pessoa com quem você está conversando em ambientes barulhentos.
A IA funciona como copiloto: vê o que você vê, ouve o que você ouve, e oferece ajuda proativa. Durante uma conversa, pode traduzir em tempo real ou mostrar legendas.
Por que isso importa: IA vai deixar de ser algo que você acessa no celular para algo que você usa o tempo todo. A computação invisível já é realidade.
Foi só um óculos? Não, tem mais…
Interface neural sai da ficção científica e vira realidade

A Meta lançou o Meta Neural Band: uma pulseira que lê os impulsos elétricos dos músculos do seu pulso. Você controla os óculos apenas "pensando" em mover os dedos – sem mover de verdade. Coisa de filme? Parecia, agora já é realidade.
A Neural Band permite digitar até 30 palavras por minuto através de micro-movimentos, navegar menus com gestos quase imperceptíveis e até escrever uma letra por vez "desenhando" na sua perna. A IA aprende seus padrões únicos e fica mais precisa com o tempo.
Por que isso importa: Interação humano-computador nunca mais será a mesma. É a primeira vez que controle neural sai dos laboratórios e vira produto de massa. Será cada vez mais comum vermos interfaces que respondem à intenção, não ao movimento físico.
Beleza… e pra onde isso pode evoluir?
É o metaverso… só que diferente do que tínhamos imaginado
Lembra do Metaverso, que ficou famoso em 2021? Era gente comprando terreno no metaverso, empresa criando estratégia de marketing por lá, até o Facebook mudou seu nome para Meta. Mas flopou.
Ou será que não?
Óculos com IA integram inteligência artificial (e o mundo digital como um todo) ao nosso dia a dia. O metaverso, no final das contas, será aqui, no mundo que vivemos. Não em um mundo digital paralelo.
Você não precisa mais do seu celular para ver notificações, atender ligações, buscar informações, usar inteligência artificial.
Tudo isso estará nos seus olhos. No seu campo de visão. E isso muda toda a indústria de software e de hardware. Muda o jogo de tecnologia como um todo.
Não sabemos o que vai acontecer. Se vai dar certo. Se vai flopar também.
Mas que pode mudar tudo, pode. E vamos acompanhar cada mudança de perto por aqui para que você fique bem informado e não se sinta deixado para trás.
Essa foi a edição da semana. Nos vemos na próxima!
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